Internet das Coisas: a próxima revolução dos negócios

Quando falamos em Internet das Coisas, a imagem mais provável que fazemos é a de casas e carros conectados à internet, com grande nível de automação, gerando facilidades para o dia a dia das pessoas. Contudo, as aplicações são muito mais abrangentes do que isso.

A tendência é que todas as coisas ao nosso redor estejam conectadas, muito além da superfície que percebemos com mais facilidade. A indústria de base, os processos produtivos, o monitoramento, a saúde… absolutamente tudo fará parte de uma rede de produção e compartilhamento de dados em tempo real. As possibilidades são infinitas.

Este é o futuro. Não da ficção. Mas um futuro próximo, que promete alterar todas as relações entre pessoas e produtos e serviços ao seu redor. Tudo está em construção neste exato momento para em breve se tornar o padrão de todas as indústrias.

É uma revolução que requer preparo para adequar negócios a essa nova realidade. Internet das Coisas está ligada a produção e processamento de dados e a sua infraestrutura de armazenamento e transmissão. Trata-se de um passo basilar da transformação digital. É isso que vamos discutir neste artigo.

IoT: Mais do que conectar dispositivos

Quando Steve Jobs lançou o iPhone no ano de 2007, falou explicitamente que nascia ali uma nova era da telefonia. Os recursos mobilizados da sua indústria promoveram o alinhamento da concorrência, pondo os smartphones no centro de uma grande mudança do universo digital.

A telefonia, na verdade, perdeu espaço para a conectividade e suas múltiplas formas de comunicação. Mas ao colocar um dispositivo conectado à internet na palma da mão das pessoas, criou-se uma nova cultura, com mudanças de hábitos irreversíveis.

Esse pequeno computador de bolso, que faz parte da rotina de bilhões de pessoas mundo afora, fez as pessoas entenderem o valor da computação ubíqua. Trata-se de ter incorporado aos nossos hábitos a transmissão de informação por meio da conexão à internet de vários produtos e serviços. Utilizamos gadgets e aplicativos com tanta naturalidade que pouco percebemos essa infraestrutura, pois nosso foco está nas facilidades que eles promovem.

Como cidadãos, parece que estamos preparados para as novidades da Internet das Coisas. Resta saber como os negócios se transformarão para tomar parte dessa revolução e se manterem ativos e relevantes. Pois nenhum segmento pode se dar o luxo de não direcionar seus negócios para o ambiente digital. 

Os parques industriais, por exemplo, já estão acelerando sua entrada no conceito de indústria 4.0. Inteligências artificiais tomam as melhores decisões nos processos industriais em uma escala e velocidade inimagináveis para o ser humano. Fazem isso manipulando uma quantidade imensa de dados e aprendendo de forma autônoma (machine learning) como criar eficiência ao longo da cadeia produtiva.

Isso se aplica também aos serviços. Dados do corpo humano captados por smartwatches podem ser enviados em tempo real para médicos, clínicas e hospitais. Uma análise inteligente feita por algoritmos pode indicar alterações em frequência cardíaca, por exemplo, e encaminhar as pessoas para o tratamento adequado. É uma nova dinâmica de conexão entre médicos e pacientes, que passa pelos dados.

Infraestrutura da Internet das Coisas

Se a Internet das Coisas é o corpo dessa revolução, o 5G é a alma. Essa tecnologia de transmissão de dados reduz a latência e aumenta a conectividade em escala, permitindo que centenas e milhares de dispositivos estejam ligados à rede ao mesmo tempo sem perda de eficiência.

A corrida de mudança tecnológica já tem data para começar. Pois o ano de 2022 marca a disponibilidade do 5G em todos os estados brasileiros. Cabe às empresas acelerarem a adaptação dos seus modelos de negócio para uma economia altamente datificada e com demandas crescentes por parte dos usuários comuns e, principalmente, do mercado.

Empresas vão cada vez mais se influenciar para aproveitar tudo o que o 5G pode oferecer. Assim, os segmentos de mercado precisarão entender a velocidade da mudança em si mesmo e dar uma resposta rápida. Para isso, o avanço nas pesquisas precisam ser acelerados, assim como a pressão por inovação.

Em resumo, o mundo vai ser muito dependente dos dados gerados em tempo real. Isso cria a necessidade de um armazenamento de dados robusto, seguro e escalável. Data centers e nuvem serão parte intrínseca de todos os negócios. A contratação de serviços nessa área será tão trivial para uma empresa quanto são hoje os serviços de contabilidade e recursos humanos.

Com os dados ocupando lugar central na modelagem de negócios, a infraestrutura ganha importância na própria existência da empresa. Os avanços tecnológicos nessa área já estão em curso, com inovações tanto de hardware quanto de software. Grandes players do mercado já têm projetado e implantado tecnologias baseadas em dados que constroem a experiência do futuro.

A ideia central é ter ganho de eficiência. Com a ciência de dados trabalhando a todo vapor, é possível economizar energia, diminuir problemas na produção, agilizar a produção de serviços, induzir demandas e muito mais. Tudo baseado no processamento de informações em tempo real advindo de uma imensa base de dados que se transforma em ação por meio da inteligência artificial.

Nesse cenário, a nuvem ganha destaque. Por sua escalabilidade, segurança e flexibilidade, é uma solução como um serviço que tende a se popularizar cada vez mais, por romper barreiras físicas e geográficas, dando mais possibilidades ao crescimento das empresas. Modelos híbridos também serão mais requeridos, e as operações se tornarão mais inteligentes.

Estas não são apenas previsões, e sim a realidade batendo à porta. Já são alguns anos de preparação para a chegada do 5G e a materialização total da Internet das Coisas. Mais do que facilitar o dia a dia das pessoas, a IoT vai mudar quantitativa e qualitativamente o negócio das corporações. Resta saber quem estará preparado para aproveitar este novo mundo.

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