Pensar no negócio do futuro certamente inclui o uso de dados. A transformação digital fez o valor desse ativo se tornar inestimável para as corporações, e a sua utilização tem se tornado cada vez mais trivial e estratégica. Mas, para isso acontecer, uma série de mudanças precisam ser implementadas na infraestrutura.

A computação de borda é uma parte significativa dessa nova realidade. É um modelo de arquitetura de TI descentralizado que aproxima o processamento de dados do local onde eles são produzidos, rompendo com os modelos tradicionais de processamento em data centers e nuvem.

O mercado caminha para adotar o modelo de computação de borda para lidar com um número massivo de cargas de trabalho que será inaugurado com a rede 5G e a Internet das Coisas (IoT). É a revolução tecnológica prometida acontecendo aos nossos olhos, uma transformação digital que altera toda a forma como as empresas se comportam, seja na superfície dos seus negócios ou nos bastidores.

Neste artigo, mostraremos como a computação de borda será um dos pilares da transformação digital, elevando a eficiência do uso dos dados pelas corporações. Veja a seguir como a sua empresa pode fazer parte dessa revolução.

A palavra é eficiência

A computação de borda não é uma mera escolha tecnológica dos técnicos e analistas de TI. É, antes de tudo, uma solução sofisticada diante de problemas surgidos da produção, do armazenamento e do processamento de dados em massa.

Com a tendência de deslocar o armazenamento para a nuvem, os dados precisam percorrer toda a rede sempre que requeridos. O problema é que esse trânsito gera uma latência grande, diminuindo a eficiência das aplicações. É um circuito que, ao ser acessado, deixa a análise de dados mais lenta, prejudicando todo o seu uso.

Em alguns casos de aplicações críticas, uma alta latência advinda de um processamento de dados direto na nuvem torna a eficiência perigosamente baixa. Dessa forma, regulamentações governamentais exigem um nível de latência só alcançado pela computação de borda.

É possível conseguir quando o processamento é realizado próximo de onde os dados são gerados, ou seja, na borda. Isso gera uma série de melhorias no uso das informações datificadas, como:

• Mais velocidade na criação de insights
• Melhores tempos de resposta
• Maior disponibilidade de dados
• Maior largura de banda

Portanto, a computação de borda é uma solução de eficiência. Sua utilização nos próximos anos sem dúvida será generalizada, principalmente com a instalação e o avanço da rede 5G e da popularização da Internet das Coisas.

O impacto do 5G

Toda revolução prometida com o 5G só será possível com o uso intensivo da computação de borda. De acordo com relatório da Gartner publicado ainda em 2018, até 2025, o mundo saltará de 10% para 25% de dados gerados fora das estruturas tradicionais de data centers e nuvem. Ou seja, é uma aceleração do uso de computação de borda para lidar com as novas demandas por dados de forma eficiente.

Isso ocorrerá porque a rede 5G possibilitará o aumento significativo da Internet das Coisas. A baixa latência da rede, a largura de banda e conectividade simultânea de dispositivos criam o ambiente ideal para o uso dessa tecnologia de forma indiscriminada. Assim, se tornarão realidade a indústria inteligente, as smart cities e as casas conectadas, chegando, segundo estatísticas, a 75 bilhões de dispositivos conectados.

Há uma relação quantitativa entre dados, dispositivos conectados e as redes de transmissão. Quanto mais dispositivos estiverem conectados à rede, maior será a quantidade de dados produzidas. E à medida que a rede 5G for sendo instalada, mais dispositivos serão conectados, aumentando a produção de informações e dados nos servidores.

Para tanto, o número de micro data centers aumentará, para que os dados gerados desses sistemas sejam processados próximos de onde são gerados. Essa descentralização da arquitetura de TI, que caracteriza a computação de borda, é o caminho natural da infraestrutura para o armazenamento e processamento de dados. 

Não importa a indústria, todas precisarão da descentralização do processamento de dados para conseguir a eficiência máxima de suas aplicações e a geração de insights necessários para manter operações continuamente. Bancos, mercado financeiro, indústria, aviação, serviços: todos processarão dados na borda no dia a dia dos seus negócios.

A computação de borda e a sua empresa

É possível que os argumentos acima já tenham criado um cenário bem realista para o mundo dos negócios, ao qual sua empresa certamente está atrelado. São situações esperadas que mostram a necessidade de adaptação gradativa à computação de borda.

Não se trata apenas de uma melhoria técnica. Essa tecnologia diminui a quantidade de dados processados e a largura de banda utilizada, reduzindo custos operacionais. Por outro lado, ela libera todo o potencial dos dados, com a utilização de uma grande quantidade de informações armazenadas que antes não faziam parte da criação de insights e tomadas de decisão.

É possível otimizar o tráfego de dados, uma vez que o circuito até a nuvem ou data centers só é necessário para dados selecionados. O processamento na borda torna toda essa operação altamente inteligente.

A computação de borda será estratégica para a empresa do futuro. Sua arquitetura descentralizada permitirá a utilização acentuada do potencial de dados a um custo acessível, permitindo que os negócios naveguem rumo ao digital em sua totalidade. Além disso, é uma tecnologia que adiciona novas camadas de segurança da informação.

Nós, da Guaíba, entendemos o curso da transformação digital no mundo corporativo. Implantamos tecnologias que ajudam todos os clientes no desafio de terem seus negócios ligados ao que há de mais moderno, com parceiros de grande relevância internacional. Conte sempre conosco para ajudar no desenvolvimento tecnológico da sua empresa.