Uma revolução digital na saúde e os seus bastidores

Tecnologia e medicina sempre caminharam de mãos dadas. O desenvolvimento de medicamentos, tratamentos e procedimentos sempre dependeu de inovações no setor, de forma que a revolução que estamos testemunhando agora não é necessariamente inédita. Mas uma versão acelerada e potencialmente transformadora de como fazer e praticar medicina

Dentro de um cenário de crescimento e plena aceitação para o qual caminhamos, a medicina digital encontrará desafios cada vez maiores e a boa relação com a tecnologia vai ser vital para a sustentabilidade dessa revolução médica

Neste artigo, vamos analisar justamente como a saúde digital depende dos recursos tecnológicos que muitas vezes, como pacientes, não percebemos, mas que são determinantes para a manutenção e a garantia de continuidade de todo o sistema.  

Acelerando a transformação da saúde

O advento da pandemia em 2020, com uma série de restrições impostas à população, propiciou um aumento significativo de demanda pela telemedicina. Esse é o aspecto mais visível de como a tecnologia tem impactado o dia a dia de pacientes e médicos mundo afora. 

Apenas entre 2020 e 2021 foram realizados mais de 7,5 milhões de atendimentos virtuais, segundo o Saúde Digital Brasil – Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital. Neste mesmo intervalo de tempo, as consultas digitais cresceram mais de 370% e todas as análises apontam para o crescimento do setor. 

Essa é uma tendência que veio para ficar. A revolução digital na saúde não é algo passageiro, mas transforma permanentemente a vida das pessoas ao democratizar o acesso à assistência médica, ao permitir diagnósticos mais precisos a partir de integração e sistema de dados e ao viabilizar uso de robótica para cirurgias e procedimentos a distância. Esses são apenas alguns fatores impactados pelas mudanças. 

Se os benefícios são evidentes, é esperado que pacientes recorram cada vez mais ao modelo digital como alternativa para seus problemas de saúde. Pesquisas indicam que 73% dos pacientes que já fizeram consultas online, por exemplo, estão dispostos a repetir e trazer de forma permanente a modalidade para suas vidas. 

Tendências tecnológicas 

Com o avanço tecnológico, muitas novidades podem ser esperadas. Não se trata necessariamente de invenções até então inéditas, mas de um uso mais intenso e ampliado das tecnologias já existentes aplicadas a soluções de saúde. 

  • Big Data: Com informações coletadas atualmente de múltiplas plataformas, o desafio é gerir de forma organizada e sistemática os dados sobre o paciente de forma que possa se ter uma visão holística sobre a vida e a condição da pessoa. 

 

  • Inteligência Artificial: A utilização de algoritmos destinados a encontrar indícios de doenças a partir de imensa massa de dados ou gestão hospitalar que indica com antecedência ocupação de leitos ou possíveis faltas de insumos são alguns dos usos da IA na saúde. 

 

  • Prontuários eletrônicos: A coletânea de informação sistematizada sobre o paciente pode se expandir de forma a abastecer os bancos de dados e ser compartilhado entre clínicas e centros médicos espalhados pelos país. Claro, se de acordo com os critérios da LGPD, esse recurso promete integração e ampliação de estatísticas. 

 

  • Robótica: A telecirurgia já é uma realidade, mas tende a aumentar à medida que novas tecnologias garantem acessibilidade e funcionalidade dos sistemas, mesmo em regiões remotas ou situações adversas. 

 

  • 5G: A tão prometida rede da internet que permite integração instantânea com alta conexão e baixa latência e velocidade ultrarrápida vai permitir que se chegue ainda mais longe. 

Estes são apenas alguns dos exemplos de como a área da saúde tem se desenvolvido no esteio das tecnologias. Mas, como já conhecemos bem essas tantas possibilidades, é importante ressaltar que para que tudo ocorra a contento são necessários investimentos mais consistentes na tecnologia da informação que sustenta e possibilita todo esse arcabouço médico. 

Tecnologia da informação na saúde

Para uso e acesso rápido aos dados coletados por múltiplas fontes, é preciso uma estrutura de data center robusta, com alta capacidade de armazenamento e possibilidades de escalabilidade, já que a tendência é um crescimento geométrico de produção de dados. A facilidade de expansão deve ser um norte a ser perseguido no desenho das estruturas de T.I. 

Se, por outro lado, falamos de robótica como um cenário difundido, é preciso considerar sistemas com alta disponibilidade, sem chance de interrupção, sob pena de colocar em risco a vida de pessoas. Na verdade, há de ser demandado com mais rigor sistemas críticos que garantam redundância nessas operações ou procedimentos médicos.

Talvez o maior desafio seja encontrar formas eficientes de custos que atendam à demanda, sem, no entanto, comprometer parte significativa do faturamento das instituições de saúde. As soluções de TI personalizadas devem se adequar ao perfil da empresa, mas possam, ao mesmo tempo, ser passíveis de ampliação de acordo com as necessidades construídas diariamente. 

Hoje em dia é possível trabalhar modelos de contratação como um serviço em que clientes otimizam seus investimentos pagando apenas pelo uso da infraestrutura, sem reter o capital em máquinas que poderiam ficar ociosas. 

Se estamos vivenciando uma transformação sem precedentes na área da saúde, ainda mais intensamente após 2020, é porque está acontecendo uma outra revolução de TI nos bastidores que viabilizam novos modelos, rapidez e garantia de continuidade de serviços médicos online, on time e full time.

Se sua empresa quer fazer parte dessa revolução, procure um especialista da Guaíba para saber mais.